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Laminados de Madeira e Vítreos

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Serviço à Impressão Offset

Laminados de Madeira e Vítreos
Laminados de Madeira e Vítreos
Um preâmbulo perfeito para o estudo de Blanquetas
  • Convidado para um projecto de nacionalização promovido pela Petrobrás, foram desenvolvidos tubos em resina epóxi reforçada com fibra de vidro.Eram destinados ao estágio de produção secundária de petróleo.

    Em poucos anos estavam instalados mais de 400 km de tubos. Estavam a injectar água a 84 kg/cm2 em campos de petróleo onde a pressão interna natural já se tinha esgotado.

  • Seguiu-se o desenvolvimento de compósitos para uma subsidiária da Permali Gloucester Ltd. (A Permali especializava-se então em materiais isolantes eléctricos, incluindo “Permaglass” e “Permawood”, com fábricas em Inglaterra e França.)
    Foram levados a cabo mais de doze projectos diferentes, usando cinco ou seis processos de fabrico distintos.
  • Alguns desses projectos foram activamente acessorados por especialistas da Dow Química. A documentação disponibilizada possuía uma inestimável riqueza de informação de produto e de processamento. Incluía actualizações frequentes sobre as últimas especialidades em agentes de cura.
  • O desenvolvimento local de compósitos era a opção para evitar importações dos EUA ou da Europa. Era focado numa combinação das seguintes propriedades: resistência química e ao calor, módulo mecânico, ou rigidez dieléctrica.
Um Grande Projecto
  • Desenvolveram-se vários compósitos como parte das obrigações de produção local da Siemens e da BBC para com as Autoridades Brasileiras. Alguns foram usados na Central Hidro-Eléctrica bi-Nacional de Itaipu, na fronteira do Paraguai. Laminados de Madeira foram usados nas linhas de transporte de 500 to 765 kV até aos principais centros de consumo. Conheça um dos dezoito geradores de Itaipu.
  • Durante a produção, foram amplamente exploradas várias técnicas para criar curtos picos intensos de temperatura, para optimizar algumas operações específicas. Alcançava-se assim o objectivo – por exemplo, impregnação de fibras de vidro – sem qualquer impacto real no desempenho dos produtos acabados.
Laminados de Madeira e Vítreos

Símbolo de uma Parceria frutífera

  • O uso criterioso de gradientes de temperatura revelou-se um aliado poderoso das técnicas de produção de compósitos a vácuo.

    Eram usualmente usados gradientes sempre que as propriedades dieléctricas tinham prioridade máxima, reduzindo drasticamente o conteúdo de vazios dos laminados.
    Eram emitidos Certificados de Conformidade com cada lote entregue, mantendo o laboratório de CQ ocupado. Os ensaio de corpos de prova eram testemunhados ocasionalmente por um inspector externo, conforme opção do cliente.

Grandes Desafios
  • O fabrico de laminados de madeira comprimida era o negócio tradicional da empresa.

    Eram produzidos num processo assistido por calor, usando folhas de papel impregnadas em resina fenólica, intercaladas nas lâminas de madeira.

  • Vários tipos de laminados de madeira eram fabricados conforme as especificações mecânicas e dieléctricas da Siemens, GE, Asea ou Embraer.
  • O negócio corria bem, mas ocasionalmente havia reclamações embaraçosas. Alguns lotes apresentavam uma “inexplicável” degradação das fibras, provocando que as propriedades dos laminados ficassem aquém da especificação do cliente.
Ar e Água
Agentes polivalentes de processamento
  • O primeiro passo foi identificar a importância da Natureza Ondulatória do Vento dentro da estufa de pré-tratamento:
    Era suposto que cada lâmina de madeira fosse pré-tratada para um valor preciso, dentro de uma gama de humidades bem estreita.
    Porém a medição da humidade superficial das lâminas depois do ciclo de secagem na estufa denunciava uma distribuição excessivamente irregular.
    Não se imaginava fluxo de ar com padrão ondulatório, como o vento em ambiente aberto, com formação ventres e nodos.
    Foram desenhados suportes curvos para as lâminas para evitar o fluxo livre do ar entre as paredes opostas do forno.
    Agora ambas as faces de cada lâmina de madeira já eram varridas por igual com uma corrente de ar aquecido.
    Foi finalmente possível ajustar o tempo de secagem para levar as lâminas ao conteúdo de humidade desejado.
  • De facto, este controlo era crucial no processo de produção de laminados de madeira altamente densificados:
    A absorção de humidade durante a armazenagem favorecia o aparecimento de fungos nas lâminas pré-tratadas e outros problemas de degradação.
    Manter a humidade das lâminas dentro de apertados limites de valores era o pré-requisito para conseguir obter laminados devidamente densificados.
    Humidade excessivamente baixa não proporcionava efeito plastificante suficiente.
    Ocorria a fractura das paredes das células de madeira no lugar da desejada densificação sem danos estruturais.
    Um conteúdo excessivamente elevado de humidade provocaria escurecimento do laminado final em comparação com a tonalidade das lâminas originais.
    As propriedades mecânicas do laminado eram também severamente reduzidas.
    A degradação das fibras ocorria devido ao efeito de cozinhar-sob-pressão durante a parte mais quente do ciclo de compressão.